Pular para o conteúdo principal

Balada liberal




Percebemos, logo que chegamos, que a noite tinha começado há algum tempo, dada a intimidade que já rolava entre os clientes do lugar. Dentro da casa, de fachada discreta, estendia-se uma grande pista de dança, onde frequentadoras mais animadas se exibiam e garçonetes de saias plissadas, suspensórios e seios nus desfilavam com bandejas e comandas nas mãos. No andar de cima tinham quartos com camas enormes. Alguns mantinham as portas fechadas, indicando entrada proibida, embora víssemos tudo o que acontecia por grandes janelas envidraçadas. Nos que mantinham as portas abertas podia-se entrar, participar ou só observar mais de perto.

Dirigi-me ao bar, pedi um drink e recostei no balcão, divertindo-me com a putaria que estava rolando na pista. ELE se manteve afastado, como combinado, me observando, esperando que alguém me abordasse. Logo uma mulher se apresentou, fez um convite indecoroso, que recusei de pronto. Naquela noite queria homem.

Não demorou muito chegou o primeiro, meia idade, grisalho e bem charmoso. Olhei pra ELE, buscando aprovação, confirmada com um aceno de cabeça. O coroa teceu mil elogios, perguntou se era minha primeira vez ali e blá-blá-blá, até que fez o convite para subirmos. Aceitei, mas informei-lhe que estava acompanhada e que seriamos observados.

Puxou-me pela mão, até encontrarmos um quarto vazio (pura sorte). Empurrou-me contra a parede, segurando minhas mãos sobre a cabeça, enquanto me beijava a boca e me mordia o pescoço. ELE acomodou-se em alguma poltrona para apreciar a cena. "Porta aberta ou fechada?" - sussurrou no meu ouvido, "Aberta!" - respondi, sem pensar muito sobre o que isso significava, enquanto tirava a blusa pela cabeça.

Continuamos a nos agarrar ali, de pé, até ficarmos nus. O coroa charmoso era também gostoso. Com meus cabelos enrolados na mão, me colocou de joelhos, e forçou minha cabeça contra seu membro. Abri a boca e deixei-me invadir até sufocar. Ele tirava a vara para que pudesse respirar e metia novamente, até a garganta. A baba escorria, os olhos lacrimejavam. Quando me dei conta, um segundo homem também esfregava-se em minha cara, outros três  masturbavam-se do outro lado do quarto. Busquei novamente o olhar DELE, que fez sinal para que continuasse. Era espetáculo que ELE queria? Espetáculo teria. Chamei os rapazes que estavam na plateia a juntarem-se a nós. Ao meu redor cinco homens, cinco paus rijos, de formatos e cores diferentes, mas igualmente tesos. Fora ELE, que manteve-se apenas admirando minha performance. Cinco cacetes duros, me convidando a chupá-los. Alternava boca e mãos, enquanto era apalpada por eles. Dois deles gozaram ali, na minha cara.

Olhei pra ELE, que continuava sentado na mesma poltrona, tocando-se, excitado em me ver fodendo outros homens. Desvencilhei-me e caminhei em sua direção. Sua expressão de desejo me dava ainda mais tesão. Encaixei-me e cavalguei deliciosamente sobre ELE, beijando sua boca. Os outros três se aproximaram de nós, tocavam-nos, chupavam-nos, masturbavam-se. Um deles cravou-me o cu. Olhava nos olhos DELE, sendo comida por traz por um estranho. Podia sentir entre minhas pernas que ELE estava gostando, estava grande e quente. Mais uma meia dúzia havia entrado no quarto, aumentando a plateia. Alguns se masturbavam, enchendo-nos de porra, enquanto continuávamos em nossa dança libidinosa, até explodirmos em êxtase, quase juntos.

A plateia esvaziou, na certa buscando outro quarto em que a festa não tivesse acabado. Ficamos apenas nós dois, saciados, exaustos. Nos vestimos e ainda tomamos outro drink no bar antes de irmos embora, conversando sobre a toda loucura que havia acontecido. Mais uma fantasia realizada. Qual seria a próxima?

Comentários

Postar um comentário

Adorarei saber o que você pensa... fique à vontade. Só não esqueça a educação, ta?

Postagens mais visitadas deste blog

Sodomize-me

Usa-me a boca Sinta minha língua enroscar-se no seu membro Teso Doce Usa-me o corpo Faz de mim sua puta, Vadia Vadia Sodomize-me Arregaça-me Delicie-se no que só pertence a você Inunda-me com seu leite quente e faz-me receptáculo do seu prazer Porque só o que quero agora é ser tua Inteiramente tua

Sexo numa rua deserta

Por impulso, agarrou-lhe os cabelos e os cheirou. Cheiro bom de alguma fruta que ele não identificou. Puxou-a pela cintura para junto de seu corpo e roçou-lhe o pescoço com a barba por fazer. Disse baixinho no seu ouvido que naquela noite ela seria dele. Ela sorriu, sentiu um arrepio no ventre quando o pau duro sob a calça pressionou-lhe a coxa. Há muito tentava despertar a atenção dele. Desvencilhou-se e voltou à mesa de amigos, que conversavam animadamente. Ele estava enganado numa coisa, naquela noite não seria ela a presa. Aos poucos as pessoas que estavam com eles foram se despedindo. O bar fechou, ficaram apenas os dois. Dirigiram-se à rua sem saída, onde o carro estava parado, sem dizer nada. Deixou que caminhasse à sua frente para vê-la sinuosa a equilibrar-se nos saltos altos. Ela percebeu que ele a observava cheio de desejo e iniciou a caçada. Para surpreendê-lo começou a despir-se enquanto andava, sem pudor, como se estivesse certa de que ninguém apareceria. A medida que ...

O primo sacana

Quando resolvi escrever sobre mim, não sabia bem por onde começaria ou o que contaria. Nunca achei minha vida interessante, mas, sendo o objetivo apenas colocar no papel (ou na tela) o que penso e sinto, achei que não precisaria ter medo. Então combinei comigo mesma usar o tempo que gasto no trajeto entre minha casa e o trabalho (e vice-versa) para escrever. Para isso, logicamente, tenho que usar papel e caneta, o que, acho, até facilitaria as coisas para mim. Sei, lá. Dá uma sensação de que estou escrevendo num diário pessoal. O engraçado é que agora não estou no metrô. Estou em casa. Na cama, exatamente. A hora em que mais penso em mim e na minha vida é antes de dormir. Pois pensei tanto que perdi completamente o sono. Comecei a imaginar, então, o que poderia postar aqui. As idéias borbulharam na minha cabeça e, quando vi que o dia estava amanhecendo. Desisti de dormir e peguei um caderno velho e uma caneta. Como no quarto há apenas uma penumbra, não consigo ver nada do que escr...