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Balada liberal

Percebemos, logo que chegamos, que a noite tinha começado há algum tempo, dada a intimidade que já rolava entre os clientes do lugar. Dentro da casa, de fachada discreta, estendia-se uma grande pista de dança, onde frequentadoras mais animadas se exibiam e garçonetes de saias plissadas, suspensórios e seios nus desfilavam com bandejas e comandas nas mãos. No andar de cima tinham quartos com camas enormes. Alguns mantinham as portas fechadas, indicando entrada proibida, embora víssemos tudo o que acontecia por grandes janelas envidraçadas. Nos que mantinham as portas abertas podia-se entrar, participar ou só observar mais de perto. Dirigi-me ao bar, pedi um drink e recostei no balcão, divertindo-me com a putaria que estava rolando na pista. ELE se manteve afastado, como combinado, me observando, esperando que alguém me abordasse. Logo uma mulher se apresentou, fez um convite indecoroso, que recusei de pronto. Naquela noite queria homem. Não demorou muito chegou o primeiro, me
Postagens recentes

Dois

Foi uma chuva colossal! Fiquei até mais tarde no trabalho para colocar algumas coisas em dia, antes das férias que estavam chegando. Olhei pela janela e vi que as ruas no entorno estavam alagadas, em muitas já não passavam carros. O melhor seria ficar por ali, até que a água abaixasse, e isso levaria tempo. Tirei os sapatos, liguei para casa para avisar do ocorrido. Lembrei dos vinhos que um cliente enviou de presente, fui até a copa buscar uma taça. Apesar do adiantado da hora, a sala vizinha estava com as luzes acesas. Ali funcionava um escritório de advocacia, instalado há pouco tempo por dois rapazes, com quem só tinha trocado "bom dia" e "boa tarde", eventualmente no elevador. Tentei, de todo jeito, achar um saca-rolhas, mas... Quem disse? Cheguei perto da porta dos vizinhos doutores e ouvi risadas. Estavam conversando descontraídos, certamente esperavam a chuva passar, como eu. Tomei coragem e fui pedir ajuda. Apresentei-lhes o problema, depois de apresent

Vagabunda!

Todos os dias esbarravam-se no metrô a caminho do trabalho, entretanto nunca haviam trocado mais do que olhares e pensamentos lascivos. Ele descia uma estação antes da dela e, certa vez, por impulso, ela desceu atrás dele e o seguiu. Ele percebeu a intenção da moça e desviou seu caminho, dirigindo-se a uma rua sem saída que dava atrás do prédio onde trabalhava. Quando ficaram sozinhos, no canto mais reservado que poderiam encontrar àquela altura, puxou-a pelo braço, enlaçando-a pela cintura. Estavam tão próximos que podiam sentir a respiração ofegante e o coração acelerado um do outro. Não disseram uma palavra, mas beijaram-se longa e intensamente. Ele era voraz e sua língua invadia a boca dela como se quisesse lamber-lhe o esôfago. Sem desgrudar dela, abriu o zíper da calça e a abaixou até os joelhos, junto com a cueca branca que usava. Ela, entendendo quem estava no comando, entregou-se e, obedientemente, ajoelhou-se aos pés dele, encarando de perto o membro rijo, que cheir

Diversão com uma amiga

Amanda e eu somos amigas desde crianças. Apesar de a vida nos ter levado para caminhos distintos, fazemos questão de nos reunir de vez em quando para colocar o papo em dia, falar besteira e nos divertir juntas. Estávamos alguns meses sem nos ver e combinamos uma "noite de meninas" na casa dela para matarmos as saudades. Bebemos inteira a garrafa de Martini que levei. Até aí tudo normal entre duas amigas que tomam um porre juntas, até que Amanda resolveu que deveria tomar banho antes de dormir. O papo estava animado. Eu a acompanhei até o banheiro e sentei na tampa da privada. Falávamos alegremente, enquanto ela se despia para entrar no chuveiro. Ria, gesticulava e, vez por outra, precisava se escorar na parede, levemente embriagada. Meus olhos não desviaram daquela cena. Cada vez mais me sentia perturbada por sua sensualidade despretensiosa e feliz. Escorregou pelas pernas o vestido e abriu o sutiã, deixando livres seus seios perfeitamente fartos. Correu as mãos pelos q

Sodomize-me

Usa-me a boca Sinta minha língua enroscar-se no seu membro Teso Doce Usa-me o corpo Faz de mim sua puta, Vadia Vadia Sodomize-me Arregaça-me Delicie-se no que só pertence a você Inunda-me com seu leite quente e faz-me receptáculo do seu prazer Porque só o que quero agora é ser tua Inteiramente tua

Sexo numa rua deserta

Por impulso, agarrou-lhe os cabelos e os cheirou. Cheiro bom de alguma fruta que ele não identificou. Puxou-a pela cintura para junto de seu corpo e roçou-lhe o pescoço com a barba por fazer. Disse baixinho no seu ouvido que naquela noite ela seria dele. Ela sorriu, sentiu um arrepio no ventre quando o pau duro sob a calça pressionou-lhe a coxa. Há muito tentava despertar a atenção dele. Desvencilhou-se e voltou à mesa de amigos, que conversavam animadamente. Ele estava enganado numa coisa, naquela noite não seria ela a presa. Aos poucos as pessoas que estavam com eles foram se despedindo. O bar fechou, ficaram apenas os dois. Dirigiram-se à rua sem saída, onde o carro estava parado, sem dizer nada. Deixou que caminhasse à sua frente para vê-la sinuosa a equilibrar-se nos saltos altos. Ela percebeu que ele a observava cheio de desejo e iniciou a caçada. Para surpreendê-lo começou a despir-se enquanto andava, sem pudor, como se estivesse certa de que ninguém apareceria. A medida que

Venda-me os olhos

Me venda os olhos Me envolva em seus braços Me faça frágil Acalenta minha inquietação E sacia meu corpo Pra que minha alma se locuplete de você Inspirada por um texto da Estrela, do Pleasures .