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Mostrando postagens de 2015

Balada liberal

Percebemos, logo que chegamos, que a noite tinha começado há algum tempo, dada a intimidade que já rolava entre os clientes do lugar. Dentro da casa, de fachada discreta, estendia-se uma grande pista de dança, onde frequentadoras mais animadas se exibiam e garçonetes de saias plissadas, suspensórios e seios nus desfilavam com bandejas e comandas nas mãos. No andar de cima tinham quartos com camas enormes. Alguns mantinham as portas fechadas, indicando entrada proibida, embora víssemos tudo o que acontecia por grandes janelas envidraçadas. Nos que mantinham as portas abertas podia-se entrar, participar ou só observar mais de perto. Dirigi-me ao bar, pedi um drink e recostei no balcão, divertindo-me com a putaria que estava rolando na pista. ELE se manteve afastado, como combinado, me observando, esperando que alguém me abordasse. Logo uma mulher se apresentou, fez um convite indecoroso, que recusei de pronto. Naquela noite queria homem. Não demorou muito chegou o primeiro, me

Dois

Foi uma chuva colossal! Fiquei até mais tarde no trabalho para colocar algumas coisas em dia, antes das férias que estavam chegando. Olhei pela janela e vi que as ruas no entorno estavam alagadas, em muitas já não passavam carros. O melhor seria ficar por ali, até que a água abaixasse, e isso levaria tempo. Tirei os sapatos, liguei para casa para avisar do ocorrido. Lembrei dos vinhos que um cliente enviou de presente, fui até a copa buscar uma taça. Apesar do adiantado da hora, a sala vizinha estava com as luzes acesas. Ali funcionava um escritório de advocacia, instalado há pouco tempo por dois rapazes, com quem só tinha trocado "bom dia" e "boa tarde", eventualmente no elevador. Tentei, de todo jeito, achar um saca-rolhas, mas... Quem disse? Cheguei perto da porta dos vizinhos doutores e ouvi risadas. Estavam conversando descontraídos, certamente esperavam a chuva passar, como eu. Tomei coragem e fui pedir ajuda. Apresentei-lhes o problema, depois de apresent

Vagabunda!

Todos os dias esbarravam-se no metrô a caminho do trabalho, entretanto nunca haviam trocado mais do que olhares e pensamentos lascivos. Ele descia uma estação antes da dela e, certa vez, por impulso, ela desceu atrás dele e o seguiu. Ele percebeu a intenção da moça e desviou seu caminho, dirigindo-se a uma rua sem saída que dava atrás do prédio onde trabalhava. Quando ficaram sozinhos, no canto mais reservado que poderiam encontrar àquela altura, puxou-a pelo braço, enlaçando-a pela cintura. Estavam tão próximos que podiam sentir a respiração ofegante e o coração acelerado um do outro. Não disseram uma palavra, mas beijaram-se longa e intensamente. Ele era voraz e sua língua invadia a boca dela como se quisesse lamber-lhe o esôfago. Sem desgrudar dela, abriu o zíper da calça e a abaixou até os joelhos, junto com a cueca branca que usava. Ela, entendendo quem estava no comando, entregou-se e, obedientemente, ajoelhou-se aos pés dele, encarando de perto o membro rijo, que cheir