Todos os dias esbarravam-se no metrô a caminho do trabalho, entretanto nunca haviam trocado mais do que olhares e pensamentos lascivos. Ele descia uma estação antes da dela e, certa vez, por impulso, ela desceu atrás dele e o seguiu. Ele percebeu a intenção da moça e desviou seu caminho, dirigindo-se a uma rua sem saída que dava atrás do prédio onde trabalhava.
Quando ficaram sozinhos, no canto mais reservado que poderiam encontrar àquela altura, puxou-a pelo braço, enlaçando-a pela cintura. Estavam tão próximos que podiam sentir a respiração ofegante e o coração acelerado um do outro. Não disseram uma palavra, mas beijaram-se longa e intensamente. Ele era voraz e sua língua invadia a boca dela como se quisesse lamber-lhe o esôfago.
Sem desgrudar dela, abriu o zíper da calça e a abaixou até os joelhos, junto com a cueca branca que usava. Ela, entendendo quem estava no comando, entregou-se e, obedientemente, ajoelhou-se aos pés dele, encarando de perto o membro rijo, que cheirava a sabonete e melava de tesão. Salivou e abriu sua boca para recebê-lo, sem desviar os olhos dos dele.
Ele segurou os cabelos dela, como num rabo de cavalo e, enquanto entrava na sua boca vorazmente, até a garganta, sussurrava-lhe impropérios. Ele a xingava e metia fundo e forte na sua boca. Puxava-lhe o cabelo e dava-lhe na cara. Vadia, vagabunda. Quanto mais xingava, mais vontade ela tinha de engoli-lo.
Passou as mãos pela bunda dele, contraída pelo movimento intenso que fazia. Acariciou-lhe o anus e ele gostou. Isso a deixou feliz. Ele metia o pau na garganta dela até sufocar, esfregava-lhe as bolas na cara e a fez lamber seu cu. - Vagabunda, é isso que você queria? É isso que você merece!
Sim, ela era uma vagabunda. Era assim que se sentia.
Afastou-se apenas para gozar na cara dela. O visgo quente e doce escorria e grudava pelo seu rosto e seus cabelos. Um prêmio, um presente pelo seu subjulgamento. Ele lhe deu um beijo carinhoso, lambeu parte de seus vestígios como um cão, agradecido pelo prazer que tivera, vestiu-se e saiu, sem dizer nada. E ela, que estava acostumada a atacar, atiçar e comandar, ficou ali, de joelhos, passiva, suja de porra e satisfeita pela descoberta de uma faceta sua que desconhecia.
Limpou-se como pôde, inventou qualquer desculpa para faltar ao trabalho aquele dia e voltou para casa. Nem olhava para o lado e tinha a impressão que estava escrito em sua testa o que acabara de passar, mas não conseguia esconder o sorriso safado que insistia em denunciar que gostara de tudo o que acontecera.
Sumidaaaa...saudades....
ResponderExcluirBeijos e lambidas!
Quero-te!
Poline, minha deusinha! :)
ResponderExcluirObrigada, queridos!
ResponderExcluirInfelizmente estou só de passagem. Ando meio sem tempo para devaneios eróticos, mas amei o carinho.
Beijo Blue