Acordei com o vento batendo alguma porta.
Me enchi de alegria achando que era meu amor voltando pra mim.
Cheguei a ouvir seus passos subindo a escada,
A percebê-lo esgueirando-se pra baixo do edredon, colando no meu seu corpo com cheiro de Phebo, úmido do banho que acabara de tomar.
Pude sentir sua mão escorregando por meu contorno e a respiração ofegante me chamando a participar de sua luxúria.
Seu desejo rijo, denunciando todo o tesão que sente, abrindo espaço, procurando abrigo em mim.
Abro os olhos.
Não! Você não está aqui.
Continuo sozinha, a cama continua fria,
Vazia como o vazio que dói no peito
O travesseiro ainda cheira a Phebo
Queria seu abraço, daqueles que me fazem esquecer o mundo lá fora
Choro baixinho sua ausência
Era só o vento batendo alguma porta.
Vento vil,que traz a tona as deliciosas sensações que somente ele consegue despertar,,,
ResponderExcluirAdore Poline.
Beijinhus*
Deixe o vento trazer outros perfumes...que tal o cheiro do meu...??
ResponderExcluirbeijossssss
A solidão é assustadora
ResponderExcluirtens de matar essa solidão.
ResponderExcluirbj doce
Obrigado por sua visita e suas palavras.
ResponderExcluirTambém vou linkar voce lá e desde já, seu seguidor!
bjs
Rotina pra mim, infelizmente! :(
ResponderExcluirPQP!!! Finalmente li uma poesia que me comoveu. Sessenta e seis anos no lombo e pela primeira vez li uma Poesia com "p" maiúsculo. Quanta tristeza e quanta sensualidade em tão poucas linhas! E que inveja de quem possa despertar tanto amor de uma mulher...
ResponderExcluirArlindo